c o n t a t o

Para hablar con Marmota iscriba para doutormarmota@gmail.com

22/4/12

Familia

Vive junto todo dia!
Nunca perde essa mania!
Obs.: um abraço po vascaíno Sarkozy e oto pa marine le pen

21/4/12

Decência

19/4/12

Monitoramento

"Tudo começou ainda na campanha de 1994, quando me apresentei ao comitê, como voluntário, para ajudar o Ricardo Kotscho durante uma ou duas manhãs por semana. Respondia questionários de entidades sobre os diversos itens do extenso programa da Frente. Um trabalho tedioso. Logo percebi que o pessoal do comitê trabalhava tanto que mal tinha tempo para pensar.
Resolvi pensar. Lia os jornais, assistia à televisão e pensava.
Depois, mandava um fax para o Lula com uma análise sintética do que eu achava que estava acontecendo, do que os jornais estavam dizendo, e sugerindo algumas ações.
Um dia, o Lula entrou no comitê e ordenou que meu fax fosse enviado a ele imediatmaente, onde quer que estivesse. A partir daí, o fax ficou importante, e eu fiquei importante. Quando a caravana de Lula chegava a alguma cidade, já localizavam um aparelho de fax, e para lá ia o meu despacho.
Perdemos aquela campanha, também, como se sabe.
Mas o Lula gostou das cartas e quando começou a campanha de 1998 foi logo dizendo à Clara Ant: "Eu quero aquelas cartas ácidas do Kucinski"."

Fonte: As c@rtas ácidas da campanha de Lula de 1998, de Bernardo Kucinski

Marketing

"Hospital (privado) quando você precisa é pior do que prostibulo"
Doutor Slogan

18/4/12

Pranejamento

(Doutor Marmota) Essa porcaria num funciona. Sei lá, precisa ser mais burro sabe, menos "estratégico".
(Doutor Assessor) É que tem muito arquiteto e pouco mestre de obras.

16/4/12

Sangue nas veias



(Heródoto) Ô Stédile, explica pro telespectador o seguinte: porque que o movimento também invade, às vezes, fazendas de grandes empresas que plantam ou eucalipto, ou soja. É pra quê isso, pra movimentar a opinião pública ou é pra fazer reforma agrária naquela terra?
(Stédile) É pras duas coisas. (...)
(Ieu) Aí ele explica as razões ÓBVIAS e, então (...)
(Stédile) Ora, é ou não é de ocupá essas fazendas? Qualquer sujeito que tem sangue nas veias, é óbvio, que diante de uma injustiça tão grande, se rebela e ocupa.

Normalidade



Que maravilha. Incrivel como que, ao menos por alguns segundos, parece que o mudo é normal. Viva a Argentina. Viva a Cristina. E o melhor de tudo é que a Espanha já "dio por rota la amistad con Argentina". FANTÁSTICO! Óia trecho da notícia no página 12 a seguir:


A través de un proyecto de ley enviado al Congreso, que hoy mismo entrará a la Cámara alta, el Ejecutivo establece como "objetivo prioritario el logro del autoabastecimiento de hidrocarburos, y la explotación, la industrialización, el transporte y la comercialización" de los mismos, dispone la creación del Consejo Federal de Hidrocarburos y la remoción de la totalidad de los directores y síndicos titulares y suplentes de la empresa. Cristina Kirchner afirmó que de "proseguir con la política de vaciamiento, de falta de producción y de exploración, nos tornaríamos en un país inviable, por políticas empresariales y no por falta de recursos, ya que somos el tercer país en el mundo, luego de China y EE.UU., en reservas de gas", y agregó que el año pasado fue "la primera vez en 17 años que la Argentina tuvo que importar gas y petróleo". En el mismo acto, CFK confirmó que mediante un Decreto de Necesidad y Urgencia el ministro de Planificación, Julio De Vido, fue designado interventor de la compañía, a quien acompanará el viceministro de Economía, Axel Kicillof, que se ocupará de los "aspectos económicos y financieros de la gestión". Luego de denunciar que a pesar de haber reducido la producción YPF-Repsol había duplicado sus ingresos en el último ejercicio y de cuestionar la necesidad de importar combustibles para mantener la producción agrícola-ganadera e industrial, Cristina advirtió que nadie esperara un exabrupto de su parte en respuesta a los agravios que la medida anunciada hoy pudiera provocar y afirmó que "soy una jefa de Estado, no una patotera: se trata de una política de recuperación de la soberanía".

15/4/12

Amor e paixão

"Começamos a aprender uma série de coisas e o quanto era burocrática a nossa máquina pública.
Por que era tão burocrática?
Porque você tem uma ambiguidade na aplicação da lei. O [episódio do despejo no] Pinheirinho mostrou isso: há uma total arbitrariedade na aplicação da lei.
Você tem fraude de registro no Brasil, que é muito mais norma do que exceção.
Há essa tensão na aplicação da lei. Existe um ardil na sua aplicação.
E é absolutamente contraditório.
Imagine se você levasse a sério a lei do zoneamento e o plano diretor? Em certos casos, se eu aplicar a lei de zoneamento, vai ser pior.
Por exemplo: se existem quase 2 milhões de pessoas morando ilegalmente na área de proteção dos mananciais, onde você põe esse povo? Se de repente você fala “vamos cumprir a lei”, tira essas pessoas e não deixa entrar mais ninguém.
Você põe onde e como é que você vai impedir a entrada?
O povo não evapora.
Ele vai morar em algum lugar.
Muitas pessoas estão morando em áreas de proteção ambiental porque estas não interessam ao mercado imobiliário.
E elas são invisíveis.
Quanto ao Ministério das Cidades, fui para a equipe de transição, e sabia o que o Lula queria de mim, porque nós tínhamos feito o Projeto Moradia, e, nele, estava a ideia de criação do Ministério das Cidades. Quando acabou essa experiência na Prefeitura, a Erundina teve 70 processos e eu tive três ou quatro e fui muito bem defendida, por gente como José Afonso da Silva, Márcio Thomaz Bastos, Paulo Lomar, Sérgio Renault, e havia um grupo de pessoas me ajudava a pagar.
E é impressionante como no Brasil os corruptos nos acusam.

Então, tinha prometido a mim mesma que eu não voltaria ao Poder Público. Mas fiquei no Ministério das Cidades, que para qualquer urbanista é um sonho, participar da criação e depois implementar, com o Olívio [Dutra] à frente. E aí foi muito diferente a experiência, porque o Olívio tem uma postura de maior tranquilidade diante dos conflitos do que eu tinha, além de muita experiência. E ele tinha muita confiança em mim e na minha capacidade de direcionamento técnico e político no Ministério. A equipe era maravilhosa, tinha um lado de ativista, uma boa parte da equipe tinha um lado de acadêmico, com títulos, e o lado profissional.
Já tinham passado pela administração pública, porque a primeira experiência no Poder Público é absolutamente necessária para você não levar um susto com a burocracia, com os pequenos conflitos, as pequenas disputas de poder e tal...
Pequenas, às vezes nem tanto... (risos)"

Ermínia Maricato em entrevista à Revista Fórum.

14/4/12

Lógica perversa

"(...) falar em um “pensamento crítico” nada mais é do que a tentativa de buscar outra direção ou outro referencial epistemológico que atenda à modernidade presente, pois os paradigmas de fundamentação (tanto ao nível das ciências humanas quanto da Teoria Geral do Direito) não acompanham as profundas transformações sociais e econômicas por que passam as modernas sociedades políticas industriais e pós-industriais. A crise da racionalidade que atravessa a complexa cultura burguesa de massas estende-se ao saber sacralizado e hegemônico das estruturas lógico-formais de normatividade jurídica. O paradigma de cientificidade que sustenta o atual discurso jurídico liberal-individualista, edificado e sistematizado entre os séculos XVIII e XIX, está inteiramente desajustado, diante da complexidade das novas formas de produção globalizada do capital e das profundas contradições estruturais das sociedades de consumo. Daí que a perspectiva de crítica, no contexto de um discurso oficialmente inerte, vazio e desatualizado, torna-se extremamente relevante, porquanto a emergência de categorias de ruptura ao instituído traz o direcionamento da teoria jurídica não só com os reais interesses da experiência social, mas, sobretudo, como autêntico instrumento normativo de implementação das mudanças e das transformações necessárias."
Antonio Carlos Wolkmer. Introdução ao Pensamento Jurídico Crítico. Pág 87.
Dicas do autor sobre o assunto: Jose Eduardo Faria, Eficácia jurídica e violência simbólica, São Paulo, Edusp, 1988; e Eduardo Novoa Monreal, Instrumentos jurídicos para uma politica econômica avanzada, Buenos Aires, Depalma, 1987.

Ocidente


Cata-corno google: os benefícios do vinho
Fonte: Os malvados

Contradições

Uma pressão adicional advém da ação combinada entre o mercado e o Estado, duas entidades contraditórias que se completam e que se repelem o tempo todo. Por um lado, essa cobinação implicou um inédito fortalecimento do mercado, que se soltou das regulações, perdeu freio, passou a mexer-se animado exclusivamente por sua própria lógica. Em alguns casos, impõem-se sem restrições, exercendo, sobre a sociedade e os governos, uma verdadeira operação de cerdo e de sufocamento. Como contraponto do Estado, o mercado turninado ameaça precisamente as instituições e operações técnicas, jurídicas e políticas inventadas para impedir o próprio mercado de produzir barbárie demais, para mitigar seus efeitos mais problemáticos e funestos e estabelecer mecanismos de proteção social destinados a resgatar e a promover os interesses sociais por ele prejudicados. A liberação do mercado feita em clima de globalização capitalista representa um terrível aumento das pressões sobre a gestão pública.
Por outro lado, a mencionada ação combinada implicou um igualmente inédito enfraquecimento do Estado. Antes de tudo, o Estado foi enfraquecido ela propria globalização do capitalismo, como tem sido intensamente reconhecido por uma extensa literatura (Zigmunt Bauman, Ulrich Beck, Manuel Castells, José Maria Gómez, David Held, Jurgen Habermas, Octavio Ianni, Boaventura de Sousa Santos). Depois, porque foi desorganizado por uma perspectiva reformadora que apostou muito mais no ajuste e na redução de seu tamanho do que em sua reorganização ou em sua radicalização democrática. Direta ou indiretamente, tudo o que é estatal foi diminuído: as organizações administrativas, as instituições políticas, os serviços públicos, o número de funcionários, as escolas e as universidades públicas, a "classe política", os partidos e o poder Legislativo. Tal operação só não chegou ao êxito completo porque afetou a essência da vida coletiva e esbarrou em suas próprias contradições. O preço pago, no entanto, foi alto.
(Marco Aurélio Nogueira. Um Estado para a Sociedade Civil)

12/4/12

Medíocre

"Impressionante como a inflação não subiu."
NONONONONONO

Sem fundo, com fundamento

"Este ensaio estaria, em si, fora de moda, já que é metanarrativa, em grande parte, perdida, bem a gosto de certa retórica sociológica que nunca sabe onde está, mas imagina poder dizer aos outros para aonde deveriam ir. Não tenho esta pretensão, até porque o conhecimento científico (ou que assim quer) desempenha-se melhor na negativa do que na afirmativa, no eco (não positivista) de Popper: toda teoria deve ser falsificada, nunca, porém, confirmada. Como toda teoria, no fundo, não tem fundo, não estranharia que este ensaio também não tenha. Ora, ora, isto é meu tema: como fundamentar sem fundo! De um lado, só vale o que se fundamenta. De outro, o fundo de um fundamento é o que menos o fundamenta, porque, a rigor, não existe. Estou falando de fundos peremptórios, inconcussos, definitivos. Há, contudo, outros fundos, mais macios, menos compactos, ou seja, provisórios, históricos, naturais. Vou discutir - muito preliminarmente - este desafio que hoje ronda nossas vidas por toda parte e alguns sociólogos já tangenciaram com grande elegância, em particular Bauman.
Pedro Demo - Fundamento sem fundo - ensaio sociológico/metodológico da relatividade das coisas

11/4/12

Cornholio atualizado

5/4/12

Lei e ordem

E,então, 'Itamar Franco' disse:
"De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados."
Mas ele falou em nome da lei com ma felicidade e uma certeza que eu fiquei embasbacado, rapaz.
A lei, realmente, é um negócio de maluco...
E, o mais incrívl, é qu eo pessoal saiu do lugá onde o rapaz vestido com a faixa presidencial da Dilma falou aquelas abobrinhas achando, relamente, que estavam CASADOS.
E depois o pessoal me acusa de MALUCO.
SOCORRO!

2/4/12

Aleluia





Óia, precisa de muita paciencia pa guentá as coisa.
Viva os escravo.
E a liberdade.
Tô até cansado...
E VIVA O ÁLCOOL!


Valeu Zumbi!
O grito forte dos Palmares
Que correu terras céus e mares
Influenciando a Abolição
Zumbi valeu
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jogo e Maracatu
Vem menininha pra dançar o Caxambu
Vem menininha pra dançar o Caxambu
Ô ô nega mina
Anastácia não se deixou escravizar
Ô ô Clementina
O pagode é o partido popular
Saaacerdote ergue a taça
Cooonvocaaando toda a massa
Nesse evento que com graça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Esta Kizomba é nossa constituição
Esta Kizomba é nossa constituição
Que magia
Reza ageum e Orixá
Tem a força da cultura
Tem a arte e a bravura
E um bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
VALEU!
VALEU ZUMBI!
(martinho da vila - kizomba, festa da raça)

SOCORRO ZUMBI!