30/5/14
26/5/14
Metodologia científica
(Inquisitor) Cadê as citação?
(Beu guerido biglio) (risada)
(Beu guerido biglio) Não tem citação, não, meu chapa.
(Inquisitor 2) a conclusão tá respondendo as perguntas da introdução?
(Beu guerido Biglio) Tem conclusão não, meu chapa. Se tivesse eu cobrava pra estar aqui
(Beu guerido biglio) (risada)
(Beu guerido biglio) Não tem citação, não, meu chapa.
(Inquisitor 2) a conclusão tá respondendo as perguntas da introdução?
(Beu guerido Biglio) Tem conclusão não, meu chapa. Se tivesse eu cobrava pra estar aqui
Amenidades (pros outros)
"Essa é dos tempos em que Joel Santana dirigia o Flamengo e escalava o meio-campo com um bando de volantes. Na véspera de um jogo, no restaurante do hotel em que o time se concentrava, na Barra da Tijuca, o técnico, um glutão assumido, chegou a lamber os beiços quando seu prato chegou: um suculento filé mignon com batatas fritas. Ato contínuo, quis apanhar os talheres, mas se deu conta de que tinha quatro facas e nenhum garfo. Ao chamar o garçom, entendeu o porquê:
— Seu Joel, agora o senhor sabe como a torcida se sente quando escala quatro volantes... "
(Doutor RMP)
— Seu Joel, agora o senhor sabe como a torcida se sente quando escala quatro volantes... "
(Doutor RMP)
23/5/14
Tempo e dívidas
(babai) biglio, gue horaz dóz bodeboz ir?
(biglião) ozê eu dão zei, eu NEM DEBIA DER VOLDADO
(babai) gobo dão! Voze dem gue GUMBRBIR O ZEU HORARIO
(biglião)EU DENHO HORAS ZOBRANDO
(biglião) DÁ DODO BUNDO BE DEVENDO!
(biglião) DINHEIRO, BUZEDA, HORAZ.
(biglião) DÃO BE DEVENDO!
(biglião) ozê eu dão zei, eu NEM DEBIA DER VOLDADO
(babai) gobo dão! Voze dem gue GUMBRBIR O ZEU HORARIO
(biglião)EU DENHO HORAS ZOBRANDO
(biglião) DÁ DODO BUNDO BE DEVENDO!
(biglião) DINHEIRO, BUZEDA, HORAZ.
(biglião) DÃO BE DEVENDO!
É nóis!
22/5/14
Sentido: existir e fazer (e versa-vice)
"O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas."
Hernando Persona Oculto - El misterio de las cosas
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas."
Hernando Persona Oculto - El misterio de las cosas
21/5/14
Trabalho?
"Os índios, efetivamente, só dedicavam pouco tempo àquilo a que damos o nome de trabalho. E apesar disso não morriam de fome. As crônicas da época são unânimes em descrever a bela aparência dos adultos, a boa saúde das numerosas crianças, a abundância e variedade dos recursos alimentares. Por conseguinte, a economia de subsistência das tribos indígenas não implicava de forma alguma a angustiosa busca, em tempo integral, de alimento. Uma economia de subsistência é, pois, compatível com uma considerável limitação do tempo dedicado às atividades produtivas. Era o que se verificava com as tribos sul americanas de agricultores, como os Tupi-Guarani, cuja ociosidade irritava igualmente os franceses e os portugueses.(...)
Quase todo o resto do processo agrícola - plantar, mondar, colher -, em conformidade com a divisão sexual do trabalho, era executado pelas mulheres. Donde a seguinte conclusão feliz: os homens, isto é, a metade da população, trabalhavam cerca de dois meses em cada quatro anos! O resto do tempo era passado em ocupações encaradas não como trabalho, mas como prazer: caça, pesca; festas e bebedeiras; a satisfazer, enfim, o seu gosto apaixonado pela guerra. (...)
O bom senso questiona: por que razão os homens dessas sociedades quereriam trabalhar e produzir mais, quando três ou quatro horas diárias de atividade são suficientes para garantir as necessidades do grupo? De que lhes serviria isso? Qual seria a utilidade dos excedentes assim acumulados? Qual seria o destino desses excedentes? É sempre pela força que os homens trabalham além das suas necessidades. E exatamente essa força está ausente do mundo primitivo: a ausência dessa força externa define inclusive a natureza das sociedades primitivas. Podemos admitir, a partir de agora, para qualificar a organização econômica dessas sociedades, a expressão economia de subsistência, desde que não a entendamos no sentido da necessidade de um defeito, de uma incapacidade inerentes a esse tipo de sociedade e a sua tecnologia, mas, ao contrário, no sentido da recusa de um excesso inútil da vontade de restringir a atividade produtiva à satisfação das necessidades. E nada mais.
(Doutor Clastres. A sociedade contra o Estado)
Quase todo o resto do processo agrícola - plantar, mondar, colher -, em conformidade com a divisão sexual do trabalho, era executado pelas mulheres. Donde a seguinte conclusão feliz: os homens, isto é, a metade da população, trabalhavam cerca de dois meses em cada quatro anos! O resto do tempo era passado em ocupações encaradas não como trabalho, mas como prazer: caça, pesca; festas e bebedeiras; a satisfazer, enfim, o seu gosto apaixonado pela guerra. (...)
O bom senso questiona: por que razão os homens dessas sociedades quereriam trabalhar e produzir mais, quando três ou quatro horas diárias de atividade são suficientes para garantir as necessidades do grupo? De que lhes serviria isso? Qual seria a utilidade dos excedentes assim acumulados? Qual seria o destino desses excedentes? É sempre pela força que os homens trabalham além das suas necessidades. E exatamente essa força está ausente do mundo primitivo: a ausência dessa força externa define inclusive a natureza das sociedades primitivas. Podemos admitir, a partir de agora, para qualificar a organização econômica dessas sociedades, a expressão economia de subsistência, desde que não a entendamos no sentido da necessidade de um defeito, de uma incapacidade inerentes a esse tipo de sociedade e a sua tecnologia, mas, ao contrário, no sentido da recusa de um excesso inútil da vontade de restringir a atividade produtiva à satisfação das necessidades. E nada mais.
(Doutor Clastres. A sociedade contra o Estado)
19/5/14
Amor com amor se paga
"A sociedade sempre paga a si mesma com a falsa moeda de seu sonho"
(Doutor Marcel Mauss)
(Doutor Marcel Mauss)
8/5/14
Didando
(Doutor Marmota) Biglião, voze esdá agordado?
(Biglião) Dão
(Doutor Marmota) Garamba, o biglião é zodâmbulo. Igual ao babai!
(Biglião) Dão
(Doutor Marmota) Garamba, o biglião é zodâmbulo. Igual ao babai!
7/5/14
5/5/14
Insanidade
(Doutor Marmota) Caraio, foda. Tão pricisando dum cabra lá na tinturaria. Oce conhece alguem?
(Doutor Pestinha) Não.
(Doutor Marmota) Que merda. Ontem arrumei uma passadeira pro estourador de rio e agora fudeu lá na tinturaria.
(Doutor Pestinha) Porque você não chama o Buey?
(Doutor Marmota) UHAHUAHUAHUHAUHUAUHAHUAHUAHUHAUHAHUAUHAHHUAHAHU
(Doutor Marmota) Posto automático
(Doutor Pestinha) Não.
(Doutor Marmota) Que merda. Ontem arrumei uma passadeira pro estourador de rio e agora fudeu lá na tinturaria.
(Doutor Pestinha) Porque você não chama o Buey?
(Doutor Marmota) UHAHUAHUAHUHAUHUAUHAHUAHUAHUHAUHAHUAUHAHHUAHAHU
(Doutor Marmota) Posto automático
2/5/14
Serenidade
"Eu sou agora uma pessoa ZEN.
Suas provocações são tentativas de desestabilização do meu karma pelo BELZEBU. Ignorar-las-ei, pois.
Vivo sereno pois tenho convicção de que o mundo está EVOLUINDO.
Obrigado pela atenção.
NAMASTÊ"
(Doutor Carlos Hugueney. Blogueiro, colunista social, jornalista e burocrata.
Suas provocações são tentativas de desestabilização do meu karma pelo BELZEBU. Ignorar-las-ei, pois.
Vivo sereno pois tenho convicção de que o mundo está EVOLUINDO.
Obrigado pela atenção.
NAMASTÊ"
(Doutor Carlos Hugueney. Blogueiro, colunista social, jornalista e burocrata.
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