c o n t a t o

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25/1/13

Os palhaços (todos) e a declaração universal dos direitos do homem (burro)

"Este livro condensa um debate que se desenvolveu ao longo dos últimos vinte anos, nos quais a questão criminal foi deslocada para o eixo central da vida política. Loic Wacquant foi um dos pioneiros a associar as políticas criminais disseminadas globalmente pelos meios de comunicação hegemônicos com o modelo estadunidense de deslocamento do estado previdenciário para o estado penal. Sua pesquisa de campo nos Estados Unidos demonstrou como a governamentalização da pobreza passa a desconstruir as redes públicas de assistência social ao mesmo tempo em que desmoraliza e criminaliza as populações mais afetadas pela vitória do capitalismo vídeo-financeiro. No artigo inédito do sociólogo francês encontramos uma espécie de estado de arte de suas idéias e pesquisas ao longo desses anos, com atualizações e refinamentos teóricos. Chamados ao debate, temos aqui um elenco de pensadores brasileiros e latinoamericanos que contribuem para seu aprofundamento a partir da nossa margem. Temos então um diálogo transdisciplinar que atravessa a questão criminal pela filosofia, geografia, psicanálise, sociologia, pedagogia, subjetivações, comunicação, direito penal e criminologia. Esperamos que esse frutuoso debate consiga romper com aquilo que Loic Wacquant denominou de "torturante contemporaneidade", apontando novas possibilidades e perspectivas para essa discussão estratégica."

Resenha do livro "Loic Wacquant e a Questão Penal no Capitalismo Neoliberal", de Vera Malaguti Batista, editado pela Revan.


24/1/13

Esperança


'Nem uma lágrimaé um livro e uma lâmina. Seu corte preciso pode agradar a todos os que se interessam por teatro, cultura, filosofia, história, política e pela interconexão entre esses campos. Mas será útil principalmente para quem deseja enterrar um mundo de velhas formas e conteúdos ultrapassados; para quem almeja construir um mundo, nas palavras de Marx e Engels, em que “o livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos”.

“O crime de lesa-humanidade do capitalismo não é ter criado uma sociedade materialista em que se desejam bens de consumo, mas tê-la organizado de modo a impedir que a maioria tenha acesso aos bens que produz. Nós somos pela saciedade e contra a fome em todos os âmbitos, inclusive o da cultura.” Esse é o primeiro trecho do livro. Condensa de forma cristalina o espírito geral presente nos seis textos nele reunidos. Seu estilo é límpido e honesto: uma arma apontada contra todos os discursos filosofantes, supostamente sofisticados. Para combater o pensamento reacionário na arte e na vida, a história de revoluções e contrarrevoluções no teatro e na cultura serve de alavanca para a crítica do capital, sempre do ponto de vista da classe trabalhadora e suas lutas políticas.

Existem livros que, ao serem lidos com atenção, destroem dúvidas, diluem medos e desfazem preconceitos. Suas ideias devem ser assimiladas com esmero e disciplina, pois dessa forma ficamos mais fortes, lúcidos e prontos para o combate. A leitura, no caso de livros assim, não é apenas um exercício individual. É, sobretudo, um ato de comunhão e fraternidade com os que tombaram e os que cotidianamente são aviltados pelo regime de escravidão assalariada em que vivemos. Tais livros questionam utopias, exatamente para que elas possam ser ensaiadas no palco da vida prática. Em cada página há um recado para os seres humanos de carne e osso. Existem, enfim, livros que preparam a grande transformação, sabendo que ela não é um ato de mágica, mas um processo, um desenvolvimento. Nem uma lágrima é um desses livros. Merece ser lido por todos que desejam lutar pelo novo amanhecer, quando vier o tempo da delicadeza.'

Resenha escrita por Daniel Puglia, Professor do Departamento de Letras Modernas da USP, a respeito do livro Nem uma lágrima, de Iná Camargo lançado pela editora Expressão Popular. Texto retirado da Le Monde Diplomatique número 61 (Agosto 2012).

22/1/13

Os bastidores da convocação de Felipão

O Doutor Marmota esteve na reunião que definiu a lista de convocados para o jogo da seleção brasileira com a Inglaterra, no dia 06 de fevereiro.

Aqui no blog do Doutor Marmota você vai conferir os nomes dos atletas que, por pouco, não figuraram na lista final, bem como detalhes dos diálogos que redundaram na lista divulgada hoje cedo por Felipão. Na reunião estiveram, além do Doutor Marmota, Adamastor Pitaco, Buey Neerlandés e Frank.

Ao saberem do convite de Felipão ao Doutor Marmota, Murtosa e Parreira, que estariam na reunião, desistiram de participar.

No início da conversa Felipão pediu que cada um escalasse sua seleção com 23 jogadores, sendo 3 goleiros. Ao que cada participante respondeu da seguinte maneira:

Adamastor Pitaco: Diego Cavalieri, Jéferson e Vítor; Daniel Alves, Rafael, Marcelo e Adriano; Dedé, David Luiz, Alex e Leandro Castán; Paulinho, Ramirez, Hernanes, Arouca, Kaká, Oscar e Ganso; Neymar, Fred, Lucas, Hulk e Luís Fabiano.

Buey Neerlandés: Diego Alves, Victor e Diego Cavalieri; Daniel Alves, Rafael, Marcelo e Adriano; Dedé, David Luiz, Luizão, Alex; Ramires, Lucas Leiva, Paulinho, Hernanes, Oscar, Thiago Neves, Bernard, Kaká e Ganso; Lucas, Neymar e Fred.

Doutor Marmota: Julio Cesar, Jefferson, Diego Cavalieri; Daniel Alves, Maicon, Marcelo e Adriano; Dedé, Henrique, David Luiz e Réver; Paulinho, Ralf, Ramirez, Lucas, Kaká, Hernanes, Oscar e Ronaldinho; Fred, Hulk , Neymar e Lucas.

Frank: Julio Cesar, Diego Alves e Felipe; Daniel Alves, Léo Moura, Adriano e Felipe Luiz; Dante, David Luiz, Miranda e Leandro Castán; Paulinho, Ramirez, Hernanes, Arouca, Ronaldinho, Oscar e Lucas; Neymar, Fred, Hulk e Luís Fabiano.

Após, houve um breve debate entre os convidados organizado por Felipão. Os destaques foram os diálogos em torno da capacidade física dos jogadores que atuam no Brasil, o melhor esquema para a seleção, a motivação dos jogadores que não foram convocados e outros assuntos que não podem ser revelados.

Nos debates ficou clara a preferência de Felipão pelos argumentos de Frank, que, inclusive, emplacou todos os convocados. O homem da privada (que também vence todos os bolões e fantasys que se tem notícia, apesar de todas as traquinagens de Carlos de Holanda que, por inveja, insiste em prejudicá-lo)támbém demoveu Felipão da ideia inicial de convocar 23 jogadores. Segundo Frank, era importante diminuir um pouco a previsibilidade das próximas convocações, já indicando dois por posição, de modo a não não passar a imagem de seleção fechada, justamente para manter a motivação dos jogadores que estavam sendo chamados por Mano Menezes, além de outros jogadores com potencial, tais como Jefferson, Diego Cavalieri, Maicon, Dedé, Ralf, Ganso, Obina, Robinho e Pato. Por isso não foram chamados 1 goleiro, 1 lateral direito e 1 meia ofensivo.

Outro fato muito importante na reunião foi a defesa, por parte do Frank, da ausência do Kaká. Após as discussões, ficou claro que Scolari pretende usar apenas um dos dois meias consagrados, Kaká e Ronaldinho, como titular. Scolari prefer apostar na nova safra (Oscar, Lucas, Neymar e Ganso), até porque os meias experientes não necessitam de teste. Então, Frank argumentou que seria mais adequado deixar o meia merengue fora para não gerar especulações da imprensa sobre a possibilidade de os 2 jogarem juntos.

Também foi Frank que convenceu Felipão sobre a não convocação de um volante mais marcador. A ideia do mentor de Felipão é minimizar as críticas de conservadorismo que, na visão dos participantes, poderia ser ressaltada caso Felipão retornasse ou com 3 zagueiros, ou com volantes brucutus. Mas, de acordo com o que apuramos, é praticamente certo que nas próximas convocações apareça o nome de Mauro Silva, Dunga, Gilberto Silva ou Edmílson.

Uma pessoa que não quiz se identificar (fantasiado de arbusto e com voz de pato - voz de pato em homenagem ao Raposão e aos ET's) garantiu que a lista de Felipão era muito próxima da de Frank. Talvez por isso Frank tenha tido tanta influencia nas decisões que se seguiram à conversa inicial sobre os nomes da lista.

19/1/13

Post surreal do dia: Diálogos Malucos

(MARMOTA) Lauro, 2013 tá muito difícil! Rapaz, o mundo tá pirado! Eu num to batendo bem das ideia.
(LAURO)Uai, então o que é que tem de novo? Voce pode explicar quando que foi que você bateu bem das ideia?

Obs.: copyritght cedido ao vivo por Buey Español. Trilha sonora by marmota na república.

Aos 48 do 2º tempo: O Kajuru me plagiou com contradições.