c o n t a t o

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10/2/16

Festa da peste!







Sinto uma leveza só de imaginar o tanto que o morro vai tá feliz esse resto de fevereiro.
Impressionante a força dos enredos campeões na Mangueira.
Viva a Bahia! Viva o Nordeste! Viva o Rio! Viva o Brasil!
Certos fatos tem o poder de explorar todo o significado das palavras.
Ouvindo esse samba e vendo essa festa parece que tô ouvindo o maracanã inteiro dizendo: Beleza. Alegria. Felicidade.
Feliz cidade.

Cabra da peste!



dinovu!

5/2/16

Esperanza...



trechos...

"E os camburão o que são?
Negreiros a retraficar
Favela ainda é senzala jão
Bomba relógio prestes a estourar"

"Há quanto tempo nóiz se fode e tem que rir depois
Pique jack-ass, mistério tipo lago ness, sério és
Tema da faculdade em que não pode por os pés"

"Nessa equação, chata, policia mata? Plow!
Médico salva? Não! Por que? Cor de ladrão"

"Cura baixa escolaridade com auto de resistência"

"Nóiz quer ser dono do circo
Cansamos da vida de palhaço"

"Aguarde cenas do próximo episódio
Cês diz que nosso pau é grande
Espera até ver nosso ódio"

Boa Esperança. De Emicida e Nave.

Proxima estación: esperanza

"Eu acredito que o poder das corporações, o poder de Wall Street, o poder das companhias de medicamentos é tão grande que a única maneira de realmente transformar a América e fazer as coisas que a classe média e a classe trabalhadora desesperadamente necessitam é por meio de uma revolução política"
(Bernie Sanders)




4/2/16

Muy lindo

Guerra de posição

"Você perguntava sobre a relação entre o discurso polarizador ou de ruptura e a gestão. Eu diria que se está num momento do confronto diferente. Algumas coisas foram ganhas, e o adversário teve de ceder, mas o adversário também ganha algumas coisas. Você já não é um monstro apavorante. Já está lá dentro e precisa ser reconhecido como um ator legítimo. Você fica um pouco mais forte, constrói, respira, está num território um pouco mais coberto, tem recursos, pessoal, possibilidade de as coisas serem feitas de outra forma.

Mas também é verdade que perde a característica de outsider, deixa de ser uma multidão de indignados que vem para atacar ou transformar. Passa a ser uma figura mais ordeira. Por isso, nos Estados modernos, a guerra é de posições. Você ataca um pouquinho, sai correndo, ataca um pouquinho. Mas, a partir do momento em que ataca um pouquinho, entra um pouco em algumas redes institucionais, em outras não entra nada, em outras muito, e, estando ali, você é um pouco
mais respeitável e um pouco menos insolente, outsider e subversivo.

Precisa continuar lutando para ter sempre a iniciativa, colocar a bola sempre no campo do adversário e levar o adversário para lugares onde não esteja à vontade. Mas fazemos isso num âmbito como o institucional do qual eles sabem mais. Têm mais quadros, têm mais saberes, e as inércias atuam a favor deles. Em geral, o tipo de tarefa que nos forjou como militantes não tem nada a ver com o tipo de tarefa que temos agora. E é preciso aprender enquanto se está tentando construir o viveiro que vá produzindo os quadros para a leva seguinte. Porque, se todos os quadros se desgastarem nas primeiras posições conquistadas — e vimos isso nos processos latino-americanos —, muitas tarefas ficarão sem realização, ficarão desguarnecidas, entre estas a própria possibilidade de reprodução
do instrumento político. O instrumento precisa continuar sendo vigoroso, e por isso algumas pessoas têm de ficar para fazer esse trabalho. Você não pode pôr todos os seus quadros, ou só os melhores quadros, nas posições institucionais conquistadas."

Íñigo Errejón em entrevista publicada na revista Novos Estudos (número 103).

1/2/16

Carnaval

"Moro na Austrália há muito tempo e estou indo pro Rio de Janeiro assistir o desfile das escolas de samba.
O senhor sabe se vai ter algum jogo do Flamengo nesse período? Gostaria de assistir a um jogo no meio da torcida!
Também queria aproveitar pra conhecer a sala de troféus do Vasco, a torcida do Botafogo e o advogado do fluminense.
Doutor Marmota, o Senhor pode me ajudar?
Desde já obrigado."
(Raposinha)