c o n t a t o

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11/7/12

Não é a toa...

Putaqueopariu
o Zico num é desse planeta, não. Dá uma oiada:

"então a gente via o sofrimento do Zico durante a semana.
Era o 'Seu Zico', entendeu?
O meu ídolo.
Como é que no dia do jogo num ia... aí, ó, chego a ficar arrepiado.
Como é que eu num ía corrê por ele no dia do jogo?
Como é que nós todos, o grupo, num íamos corrê por ele?
Então ele foi fundamental. Ele foi o símbolo daquele título, etendeu?"

"o Zico saiu, eu vi o Zico saindo bravo e preocupado. E numa dividida de bola, se não me engano entre o ailton e o jogador do atlético, a bola caiu no meu pé, no círculo, no meio do campo, e eu arranquei e falei: ou é agora ou nunca.
fui driblando, fui driblando, driblei o goleiro e praticamente entrei com bola e tudo. esse é um gol, pelo menos no meu curriculo, na minha profissão, dos mais importantes. entre os 3 gols mais importantes, 4, da minha carreira."

"todo mundo que vinha jogar contra o Flamengo no Maracanã já sabe da força, do que vai encontrar na arquibancada. e eu, antes mesmo de jogar no Flamengo, senti a força da torcida do Flamengo. eu sabia o que era jogar contra o Flamengo no Maracanã.
E além da gente ter um grande time liderado pelo Zico, a gente tinha a força da torcida"

"Esse ano de 87 pra mim foi perfeito em todos os sentidos: foi o meu primeiro ano no Flamengo (e eu fui na estreia do Renato no Flamengo, parentesis nosso); jogar do lado do meu grande idolo, que sempre foi e que sempre vai ser o Zico; ter conquistado o camepoanto brasileiro; e ter ganho a bola de ouro. Quer dizer, o jogador não precisa de mais nada".
(Renato Gaúcho)



"O jogador pra derrubá um técnico, pra arrumá uma confusão, pra dá um migué, é facim, facim.
Agora, pra corrê pelo outro, não é pra qualquer um que eles vão correr, não. Isso é pra poucos. Pra muito poucos. Se brincá, isso, desse jeito, só aconteceu pro Zico."
(Doutor Brahma)

Comentários, quinem do Bróguio do G^ogóio:
Inesquecível.
E, depois, eu, que sempre era o Zico nas peladas, passei de camisa 10 pra camisa 7 (assim, sempre usei a 10, claro. mas voces vão entender).
Eu, modestia a parte, continuei dando meus passes pros gols.
QUe depois viraram gols do Gaúcho.
Aí, depois, com o Zico já no Japão e o Renato de volta ao Mengão (depois da pasagem pelo Roma), aí de Zico passaram a me chamar de Renato...
Fiquei triste por não ser mais Zico, mas feliz por ser Renato.
Afinal, na pior das hióteses, tínhamos em comum como ídolo o maior jogador de todos os tempos.

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