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12/7/12

Flamengo fecha patrocínio bilhonário

A noite desta quinta feira entrará pra história do Flamengo e do futebol brasileiro.
Em um boteco no centro do Rio uma reunião selou o maior acordo de patrocínio e co-gestão do futebol brasileiro, uma operação que envolve propaganda, investimento direto no clube e a ampliação da atuação da sociedade esportiva na área de turismo e hotelaria em articulação com o setor de esporte e lazer. Ex-jogadores, personalidades e os atuais dirigentes do clube carioca acordaram, além do patrocínio, um novo modelo de gestão para o clube, que passa a ser administrado por uma diretoria nomeada por Zico.

Os valores finais do contrato ainda dependem da definição de quais cidades receberão o complexo turístico, mas o acordo de patrocínio aportará ao todo 1,1 bilhão de reais no período de 10 anos.

A operação foi conduzida pelo maior ídolo do clube, o ex-jogador e hoje técnico do Iraque, Zico. Por meio do acordo, que ainda tem de ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, a Olympikus injetará 50 milhões de reais que serão destinados para o pagamento de dívidas do clube que com fornecedores, instituições financeiras e ex-atletas, com exceção de Ronaldinho. A medida é considerada fundamental para recuperar a capacidade de investimento e manutençao no Flamengo.

Além da renovação no contrato com a Olympikus, que garantirá o fornecimento de material esportivo ao clube pelos próximos 10 anos ao custo de 30 milhões por ano e, assim, afasta a concorrência da mundial Adidas, o Flamengo passará a estampar apenas uma única marca na sua camisa. O manto sagrado será passa a estampar a marca da japonesa Sumitomo, a holding que deu origem ao Kashima Antlers, time de Zico no Japão.

Com a expansão das atividades da empresa no Brasil, o presidente da Sumitomo pediu a Zico que fizesse contatos com o Flamengo para popularizar a empresa no país. A partir daí as conversas evoluíram e Zico articulou a parceria com a Olympikus, a Sumitomo e um grupo de torcedores do Flamengo que têm poder político no clube.

A Sumitomo também será responsável pela construção de uma série de empreendimentos que associam lazer e turismo em várias cidades do Brasil, um espaço que agregará hotelaria, lazer, futebol e música. A divisão de construção civil e novos negócios da Sumitomo administrará o conglomerado e associará a marca Flamengo a todos os empreendimentos pelo país. Em troca o Flamengo receberá um percentual das receitas dos empreendimentos.

Para usar o espaço da camisa os japoneses desembolsaram 50 milhões de reais a vista e ainda pagarão 10 parcelas anuais de 70 milhões. Os valores a título de luvas também já têm destino.

E foi Zico quem decidiu como usar o dinheiro, da mesma forma que o Galinho determinou que os 50 milhões da Olympikus iriam para a quitação de dívidas. No caso dos valores da Sumitomo o destino da verba ficou da seguinte forma:

25 milhões pela aquisiçao de Renato Augusto junto ao Bayer Levekusen,
10 milhões para as obras do Ninho do Urubu e das instalações esportivas na Gávea
5 milhões para a aquisição de Juan, zagueiro da Roma
4 milhões para a aquisição de Emerson, atacante do Corinthians
e 6 milhões para a quitação da dívida com Ronaldinho Gaúcho, valor inclusive já acertado pelos japoneses com o próprio Ronaldinho. Aliás, é interessante destacar que foram os japoneses que fizeram questão de terimnar o imbróglio jurídico com o atacante carijó sob o argumento de que o Flamengo não deveria associar a sua marca a litígios contra galinhas.

Com as novidades o Flamengo parece encerrar o ciclo de contratações para o campeonato brasileiro, e aparece como forte concorrente ao título brasileiro.

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