I love my company!

"O Brasil é uma espécie de país das corporações. Indivíduos e categorias profissionais, em vez de firmar-se pela excelência, preferem sempre tentar criar uma boquinha para tornar sua atividade exclusiva quando não obrigatória."
(Hélio Schwartsman)

Comentário neerlandés
"Pior é quando acontece esse tipo de corporativismo no serviço público, sob um patético mantra de defender "atividades típicas de Estado" ou alguma balela teórica dessas, ignorando por completo a excelência ou a capacidade de gerar resultados práticos para a sociedade.

Incrível como certas pessoas querem fazer restrições para acesso aos melhores cargos. Querem uma "independência" para dominar o serviço público como se tivessem sido eleitos para isso - e como se não houvesse implicação política nas decisões a serem tomadas por esse grupo de burocratas "isentos e honestos"...

Alguns chegam a fazer chantagem para obter benefícios - e muitos governantes, com medo de "mexer no vespeiro", acabam cedendo. Criamos, assim, diversos núcleos de ineficiência no Estado, com pessoas (de carreira) que mais atrapalham do que ajudam - ganhando R$ 10 mil por mês ou mais.

Não, nem sempre é por maldade. Muitos são apenas idiotas bem-intencionados. Mas o fato permanece: esses grupos utilizam-se de uma retórica simplista para obter ganhos pessoais ou corporativos, esquecendo que existe um mundo inteiro ao redor que concorre pelo uso dos mesmos recursos.

Enquanto isso, para citar um emblemático exemplo, professor da rede pública ganha uma miséria. Para esses coitados, a situação não muda.

E tem gente que tenta me convencer de que isso faz sentido, que "tem que ser aos poucos" e que "não tem outro jeito". Então tá.

Vou ali tomar uma boa cachaça mineira enquanto alguém tenta me explicar a lógica de um professor de ensino básico público ganhar 10 ou 20 vezes menos que fiscal de rendas ou analista de áreas-meio do governo."

Comentário do Paizão: Filhão, pai-pai tá muito orgulhoso de você! Isso é que posto!

Fonte: Times New Roman 10